sexta-feira, 25 de março de 2011

Novo método usa tamanho dos quadris para medir gordura do corpo

O Índice de Adiposidade Corporal (IAC) revela o que não aparece no antigo Índice de Massa Corporal (IMC).

Pesquisadores da universidade americana da Califórnia criaram um novo método para medir a quantidade de gordura no corpo. Por essa nova medição, o peso certo ou errado de cada um está diretamente relacionado ao tamanho dos quadris.


Um novo índice para medir uma velha questão: estou com o peso certo? A estudante Milena Varella é do tipo cheinha, com o quadril largo. De acordo com o Índice de Adiposidade Corporal (IAC), ou gordura do corpo, quanto maior a circunferência dos quadris em relação à altura, maior a chance de estar acima do peso. Milena está nessa situação, é o que diz o teste que ela fez pelo novo índice na academia de ginástica.


Pela tabela do IAC, o índice de gordura saudável para mulheres vai de 21 a 32 pontos; de 33 a 38, ela está acima do peso, como a Milena; e acima de 38 pontos já é obesidade. O IMC, que é o sistema mais antigo, mede o índice de massa corporal relacionando o peso e a altura.


Por esse índice, Milena também está acima do peso ideal, mas a variação é menor do que a mostrada pelo IAC. Com o IMC ela tem 25 e com o IAC, 34. O índice tradicional registra que músculos como os de José Mário são mais pesados que a gordura. Mas o novo IAC revela o que não aparece no outro exame: o rapaz está mais gordinho do que imaginava.


“O IMC só mostra o volume a pessoa, o quanto de massa tem distribuída. O IAC já diferencia a massa gorda do restante do tecido, a massa magra”, explica o professor de educação física André Mendes.


Segundo a tabela do IAC, homens têm peso normal na contagem entre 8 e 20 pontos; de 21 a 25 estão acima do peso; e com mais de 25 pontos estão na faixa da obesidade. O IAC é mais um índice utilizado na luta contra a balança, mas ele não substitui exames que vão dizer com precisão quais os índices de gordura corporal da pessoa.


“Ela precisa passar por uma avaliação mais abrangente, com avaliação clinica. Nenhum deles dá uma situação definitiva, há falhas na utilização dos métodos mesmo que aplicados corretamente”, alerta o médico Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endrocrinologia.


Há sempre um jeito de ajudar a balança virar a seu favor:


“Aprendi com os resultados e agora é mudar os hábitos alimentares e continuar malhando”, conclui Milena Varella.

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